Impactos de um protocolo de tratamento na fisioterapia aquática para pacientes com Doença de Parkinson

https://doi.org/10.63923/smhs.2025.38

Resumo

Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é a segunda condição neurodegenerativa mais prevalente no mundo, afetando principalmente a população idosa. Caracteriza-se por sintomas motores, como tremores, rigidez e bradicinesia, além de manifestações não motoras que impactam significativamente a autonomia e a qualidade de vida dos pacientes. Nesse contexto, recursos terapêuticos complementares, como a fisioterapia aquática, têm se mostrado promissores por explorarem as propriedades físicas da água para promover alívio da dor, melhora da mobilidade e do equilíbrio funcional. Objetivo: Avaliar os impactos de um protocolo de fisioterapia aquática na mobilidade, equilíbrio e qualidade de vida de pacientes com DP. Método: Estudo experimental de campo, longitudinal, com abordagem quantitativa e qualitativa. Foi aplicado um protocolo específico de fisioterapia aquática em pacientes com DP, com avaliação pré e pós-intervenção para mensurar impactos nos sintomas motores e na qualidade de vida. Resultados: Observou-se melhora estatisticamente significativa nos escores da Escala Visual Analógica (EVA), do questionário de qualidade de vida (PDQ-39) e da Escala de Atividades de Parkinson (PAS), indicando redução da dor e aumento da funcionalidade e qualidade de vida. A Escala de Equilíbrio de Berg e a Escala de Congelamento da Marcha (FOG-Q) não apresentaram diferenças significativas, mas apontaram tendência de melhora. Conclusão: O protocolo aplicado demonstrou eficácia como recurso terapêutico complementar na reabilitação de pacientes com DP, especialmente em relação à dor, funcionalidade e qualidade de vida. Os achados reforçam o potencial da fisioterapia aquática como estratégia integrativa no cuidado a pacientes com DP.

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