Araújo-de-Oliveira, L Letícia dos S. B. Monteiro Machado, H. S. V.
Informações do autor
Graduanda em Medicina pela Universidade Estácio de Sá (UNESA). Aluna de Iniciação Científica do Programa de Transplante Pulmonar do Instituto Nacional de Cardiologia (INC 2020-2024). Atualmente aluna de Projeto de Extensão ("Informação da população sobre obesidade e seus riscos, informação sobre as diretrizes de tratamento da obesidade no SUS e implementação de estratégias para controle de peso") na área cirúrgica (2024), sou Acadêmica Bolsista da SMS/RJ com atuação na Atenção Básica e faço parte do CAMES da Universidade Estácio de Sá. Fui estagiária do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital do Andaraí (CTQ, 2023), Embaixadora IDOMED Carreiras (2022-2023), Diretora de Comunicação da Liga Acadêmica de Cirurgia Geral da Universidade Estácio de Sá (LICES, 2023).Possuo ampla experiência com pesquisa científica por ter sido aluna de Iniciação Científica por 03 anos publicando o total de 09 relatos de caso em formato e pôsteres, dentre eles em Anais em Congressos e Simpósios Nacionais (TÓRAX 2023/ PneumoinRio2023/ 42 e 43 Simpósio INC 2022-2023/ Congresso Integrado de Humanidades, Pesquisa e Ensino Médico 2023). Realizei a coautoria em Capítulo de Livro no evento PNAD 2024.Tenho interesse na área de pesquisa cirúrgica e durante minha formação pude passar 03 anos atuando como estagiária na Cirurgia Torácica/Transplante Pulmonar que é minha área de inspiração futura. Faço estágios extracurriculares em serviços de Cirurgia Geral e Traumatologia há 02 anos onde possuo aspiração, participei de 06 ligas acadêmicas durante minha graduação das áreas de cirurgia, emergência, terapia intensiva, cuidados paliativos, psiquiatria e transplante. Faço roteiro de videos sobre educação médica e crossfit há 04 anos e sou apaixonada pelo esporte.
Informações do autor
Informações do autor
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(2010). Médico de família e Comunidade pela Residência de MFC da SMS de Sobral (CE).
Preceptor do Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade da SMS-RJ
na clínica da Família Zilda Arns de 2021 com passagens pela coordenação do PRMFC-SMS-RJ e
responsabilidade técnica médica da AP 3.1. Possui Mestrado em Saúde Pública pela
ENSP/Fiocruz concluído em 2020. Desde março de 2023 retornou à assistência novamente como
preceptor na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na clínica da família Samuel Penha Valle.
O tabagismo é uma das principais causas de morbimortalidade evitável no Brasil, exigindo estratégias de cuidado eficazes no âmbito da atenção primária. Este estudo descreve a experiência de um grupo de cessação do tabagismo desenvolvido na Clínica da Família Samuel Penha Valle, utilizando uma abordagem centrada na pessoa e conduzido por equipe multiprofissional. Foi realizado um estudo de coorte não controlado, com acompanhamento de 10 tabagistas entre setembro e dezembro de 2024, com diferentes níveis de dependência e motivações para deixar o cigarro. As intervenções incluíram escuta ativa, uso de adesivos de nicotina, técnicas de manejo de estresse, Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), atividades educativas, apoio familiar e social, além de acompanhamento individualizado com reavaliações contínuas, que eram aplicadas aos usuários sempre que possível e/ou necessário. Em casos mais graves, foram utilizados medicamentos como Bupropiona e Vareniclina. Os resultados mostraram redução significativa no consumo de cigarros em 70% dos casos e abstinência total em cerca de 20% dos participantes. Nos casos de abstinência total, chamamos atenção para a importância do maior apoio familiar e distanciamento do convívio que os expunha ao uso, ou seja, mudança de hábitos de vida. Contudo, desafios como a ausência de apoio psicológico especializado, barreiras socioeconômicas e alta dependência emocional ao tabaco limitaram o sucesso em 60%, daqueles que conseguiram diminuir metade de seu consumo durante a pesquisa. Conclui-se que a abordagem centrada na pessoa e o cuidado multiprofissional contribuíram positivamente para a cessação do tabagismo, sendo necessário fortalecer o suporte psicossocial, ampliar as opções terapêuticas e incentivar parcerias com iniciativas comunitárias para promoção de saúde e prevenção de recaídas.