Relato prático

Tratamento do TDAH: racionalidade clínica e realidade social na escolha entre estimulantes e não estimulantes

Aline Motta Bitencourt

Informações do autor

Aline Motta Bitencourt

ORCID não informado.

Resumo

A escolha do tratamento farmacológico para o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) deve considerar múltiplos fatores clínicos, sociais e mercadológicos. Medicamentos estimulantes como metilfenidato e anfetaminas são de primeira linha, com eficácia comprovada, mas com potenciais efeitos adversos. Fármacos não estimulantes como atomoxetina oferecem alternativa com menor risco de dependência, mas com eficácia mais modesta. A decisão terapêutica deve ser individualizada, levando em consideração aspectos relevantes como o perfil do paciente e expectativas com o tratamento.

Referências

  1. AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS (AAP). Clinical Practice Guideline for the Diagnosis, Evaluation, and Treatment of Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder in Children and Adolescents. Pediatrics, v. 144, n. 4, e20192528, 2019. DOI: 10.1542/peds.2019-2528.
  2. CORTESE, Samuele et al. Comparative efficacy and tolerability of medications for attention-deficit hyperactivity disorder in children, adolescents, and adults: a systematic review and network meta-analysis. The Lancet Psychiatry, v. 5, n. 9, p. 727–738, 2018. DOI: 10.1016/S2215-0366(18)30269-4.
  3. FARAONE, Stephen V. et al. The World Federation of ADHD International Consensus Statement: 208 Evidence-based Conclusions about the Disorder. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, v. 128, p. 789–818, 2021. DOI: 10.1016/j.neubiorev.2021.01.022.

Histórico

  • Recebido: 15/04/2025
  • Publicado: 16/05/2025